1 de Novembro de 1755, é uma data que nunca se esquecerá. As 9 horas e 20 minutos da manhã a terra estremeceu em Lisboa e propiciou aos iluministas a oportunidade de demonstrar a irracionalidade religiosa. Passados dois séculos e meio, já não se acredita tanto que vivemos no melhor dos mundos. Mas é grande a crença de que um dia sobrepujaremos a natureza por meio da ciência e tecnologia. "Trocamos apenas de religião".
Durante 5 minutos foi suficiente para desolar a cidade, tanto Lisboa como boa parte do oeste da Península Ibérica, um oeste destroçado pelo terramoto, pelo maremoto e pelo incêndio, 3 tsunamis com ondas de 20 metros de altura. O resultado foi de 50% de populaçao falecida e 85% dos edifícios destruídos por completo.
Outros lugares que ficaram muito danificados foram as Ilhas Caribenhas, as costas inglesas e a costa ocidental Espanhola são as zonas onde o terramoto e os tsunamis fizeram cerca de 6.000 mortos. Sevilha foi uma das cidades mais deterioradas. Salamanca também ficou prejudicada. Vallodolid, a costa de Huelva, Ayamonte, a capital de Huelva, Lepe, Cádiz, Conil, Sanlúcar de Barrameda, Porto de Santa Maria e Jerez são cidades que ficaram bastante danificadas tanto humanas como materiais.
* O Terremoto de Lisboa teve um enorme impacto político e sócio-económico na sociedade portuguesa do século XVIII, dando origem aos primeiros estudos científicos do efeito de um terramoto numa área alargada, marcando assim o nascimento da moderna Sismologia. O acontecimento foi largamente discutido pelos filósofos iluministas, como Voltaire, inspirando desenvolvimentos significativos no domínio da teodiceia e da filosofia do sublime.
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